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sábado, 3 de outubro de 2015

Avivamento (Atos 2) - Dia 03/10/2015

O livro de Atos, será nosso material de estudo neste mês, ele conta a história do início da igreja Cristã, como tudo começou. O capítulo 2 de Atos é conhecido por notificar sobre o avivamento que a igreja recebeu de Deus. Inicialmente, os discípulos de Jesus estavam de portas trancadas (João 20:19ss), porém, ao receberem a promessa do Pai - o Espírito Santo, os discípulos foram revestidos de poder e capacitados para proclamarem as boas notícias de salvação. 

Esse revestimento de poder que capacitou-os a pregar poderosamente é chamado de "Avivamento"; porém, o termo 'avivamento' já possui tanta conotação negativa que gostaríamos de dizer o que não é o Avivamento Bíblico:

I-) Avivamento não é um programa agendado pela igreja.

Avivamento não é criado na terra, é recebido do céu. A oração da igreja é a oração de Habacuque: "Aviva, SENHOR, a tua obra" (Habacuque 3:2). Avivamento não é esforço humano, é obra de Deus: "Não por força ou violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos exércitos" (Zacarias 4:6). 

II-) Avivamento não é mudança doutrinária.

O fundamento de Deus permanece o mesmo (2 Timóteo 2:19). Estamos edificados sobre os ensinos dos profetas e apóstolos (Efésios 2:20). A Escritura Sagrada é nossa norma de vida (2 Timóteo 3:16-17). Deus não nos quer ver levados ao redor por todo vento de doutrina (Efésios 4:14; Hebreus 13:9). Deus tem um dogma único para a Igreja: Sua Palavra (2 Pedro 1:20-21).

III-) Avivamento não é mudança litúrgica.

Liturgia nada mais é que serviço prestado para a comunidade pela igreja (no grego: Leitourgia). Ocorre, por exemplo, em Lucas 1:23; 2 Coríntios 9:12 e outras passagens. No sentido moderno, no entanto, esse termo passou por mudança técnica, onde abrange os acontecimentos ocorridos durante o culto público da igreja. Aqui o fazemos mencionando explicitamente como sendo sinônimo de louvor. Deus tem maneiras bíblicas para seu louvor na sua casa (vide Salmo 40:3). Embora o avivamento não seja mudança litúrgica, todo avivamento muda a liturgia, tornando-a bíblica, alegre, ungida, dirigida pelo Espírito de Deus. Devemos clamar como os puritanos: "Queremos liturgia pura".

IV-) Avivamento não é uma ênfase carismática unilateral.

Isso é não trata apenas de uma verdade bíblica. Antes, abrange todo o conselho de Deus (Atos 20:27). Não enfatiza somente curas e milagres e exorcismo, mas fala do poder e permanência da Palavra na vida do cristão, avivamento não é cai-cai, não é 'unção do riso', é volta à Bíblia e a Bíblia como um todo, tanto Antigo quanto Novo Testamento. Toda a Escritura é igualmente inspirada (2 Timóteo 3:16).

V-) Avivamento não é uma visão dicotomizada da vida.

Martinho Lutero e os demais reformadores do século 16 ensinavam que tudo o que o cristão faz, o faz diretamente para Deus. (Latim: Coram Deo, diante de Deus, na face de Deus, para Deus) 
Isso significa que não há nada de bom no mundo que não venha das mãos benevolentes de Deus; de fato, a Bíblia diz que "todo dom perfeito vem do Pai das luzes e desce do Alto" (Tiago 1:17). O melhor da música, o melhor do alimento, o melhor da roupa, o melhor das amizades, tudo isso vem de Deus. Porque o homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada (João 3:27). Isso é o conceito que Jesus desenvolveu em João 17, "estão no mundo, mas não são do mundo, guarda-os do maligno".

 VI-) Avivamento não é campanha de evangelização.
Não podemos confundir avivamento com campanhas evangelísticas. Avivamento é para a igreja, pessoas que já têm vida; evangelização é para o mundo, pessoas que estão mortas em delitos e pecados. Avivamento é para crentes nascidos de novo; evangelização é para pecadores inconversos. Na evangelização, a igreja trabalha para Deus; no avivamento, Deus trabalha para a igreja. Na evangelização, a igreja vai aos pecadores; no avivamento, os pecadores correm para a igreja. Na evangelização, os pregadores apelam aos pecadores; no avivamento, os pecadores apelam aos pregadores.

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